segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Like a Prayer

Porque me colocaste nessa vida de horrores sem nenhuma proteção?
Oh, senhor divino, é verdade que você me odeia?
Responda aos meus gritos mudos
De extrema solidão.

Acho que só tenho você
Nada mais pode me ajudar.
Você está aí?
Será que estou plenamente sozinho?

Vamos, andem, atirem-me pedras
Nada será novidade,
Porém me afetarão.
Não dá pra se acostumar.

Rostos felizes me tratam como doença
De suas felicidades.
O que tenho a ver com vocês?
Incomodam-se com a minha tristeza?

Nada comparado ao meu incomodo
Ao desespero de ser só no meio de vocês
Ao desespero de ter que viver nas margens dos seus amores.

Sintam-se felizes com a minha presença.
Sou o claro exemplo do que vocês não são
E ninguém quer ser como eu.

Onde está o meu apoio agora?
Em que mãos eu seguro?
Todos se viraram,
E isso também não foi novidade.

Tire-me dessa vida, oh senhor divino.
Se não puder nada fazer por mim
Se não puder me dar felicidade
Me tire daqui!

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